Tradições, folclore, alimentação e habitações. Índios, jesuítas, tropeiros, garinpeiros. O sertanejo, o vaqueiro e o cangaceiro. Todos eles, e muitos outros, se banharam e beberam das águas cristalinas do rio São Francisco. Além dos recursos econômicos e da garantia de sobrevivência para toda essa população, o rio São Francisco produziu também um rico legado cultural expresso pela diversidade e pelo simbolismo próprio.
Nos últimos três anos, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan realizou um amplo trabalho de pesquisa e inventário de conhecimento do patrimônio cultural ao longo do rio São Francisco, revelando um vigoroso panorama da paisagem cultural e natural expresso em unidades de conservação ambiental que revelam a força dos biomas de Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga; na extensão do seu patrimônio arqueológico; na riqueza arquitetônica de bens do período colonial ou da art déco e eclética; no patrimônio naval e ferroviário; e na singularidade de manifestações culturais, das festas religiosas e saberes populares.
Esse trabalho foi apresentado, no auditório da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – Codevasf, em Petrolina, Pernambuco, nos dias 14 e 15 de junho de 2011, no Seminário do Patrimônio Cultural do Rio São Francisco.
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