sexta-feira, 24 de junho de 2011

Tecnologia amiga.



Pessoal, na Revista Naipe vi uma matéria sobre museu, na matéria ele fala sobre vários museus, mas defende seriamente a tecnologia contra os bocejos nos museus do Brasilzão.. olha aqui. =)






(Foto do Marbles Kids Museum)

terça-feira, 21 de junho de 2011

Financiamento de Projetos

Pessoas, duas dicas para financiamento de projetos. Ambos seguem a onda da mobilização pelas redes sociais e a chamada "Teoria da Cauda Longa", que fica como tema para os próximos semestres

No catarse vocês podem inserir os projetos de vocês, e mobilizar financiadores do mundo inteiro.

http://catarse.me/pt

No Mobz, vocês podem propor uma programação de cinema especial para uma sala de exibição, colocando em cartaz um filme que nunca passaria pela cidade. A onda por enquanto está em shows de bandas em salas de cinema, mas dá para ir bem além disso.

http://www.mobz.com.br/

Mãos à obra!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Preservação do patrimônio cultural na calha do São Francisco

Tradições, folclore, alimentação e habitações. Índios, jesuítas, tropeiros, garinpeiros. O sertanejo, o vaqueiro e o cangaceiro. Todos eles, e muitos outros, se banharam e beberam das águas cristalinas do rio São Francisco. Além dos recursos econômicos e da garantia de sobrevivência para toda essa população, o rio São Francisco produziu também um rico legado cultural expresso pela diversidade e pelo simbolismo próprio.

Nos últimos três anos, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan realizou um amplo trabalho de pesquisa e inventário de conhecimento do patrimônio cultural ao longo do rio São Francisco, revelando um vigoroso panorama da paisagem cultural e natural expresso em unidades de conservação ambiental que revelam a força dos biomas de Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga; na extensão do seu patrimônio arqueológico; na riqueza arquitetônica de bens do período colonial ou da art déco e eclética; no patrimônio naval e ferroviário; e na singularidade de manifestações culturais, das festas religiosas e saberes populares.

Esse trabalho foi  apresentado, no auditório da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – Codevasf, em Petrolina, Pernambuco, nos dias 14 e 15 de junho de 2011, no Seminário do Patrimônio Cultural do Rio São Francisco.
Leia mais:
http://portal.iphan.gov.br/

segunda-feira, 13 de junho de 2011

frequentar museus e teatro melhora a saúde

Estudo publicado na revista Journal of Epidemiology and Community Health indica que consumir produtos culturais faz bem para a saúde. Pessoas que visitam museus e teatros têm saúde melhor até do que as que pintam e tocam instrumentos musicais.A investigação foi coordenada por cientistas noruegueses e foi realizada com mais de 50 mil adultos. Tanto homens quanto mulheres que tocam instrumentos musicais, pintam e vão a teatro e museus em seu tempo livre têm saúde melhor e são menos propensos a sofrer de ansiedade e depressão. O efeito de bem-estar, entretanto, foi mais notado em quem se interessa por produtos culturais do que pelos que realizavam atividades criativas.
Os resultados mostraram que quanto maior o número de atividades culturais, maior eram os níveis de saúde e bem estar.
Boletim eletrônico e-museus Nº 355

Esse seria um bom argumento para aumentar a frequencia das visitas aos museus!?

sábado, 11 de junho de 2011

Posso ser seu amigo?

Conhece o facebook ou o twitter? mas nunca pensou a respeito? o opera 'Two Boys' pensou e chegou nesse vídeo: (clique na frase abaixo)

já parou para pensar quão estranha é sua vida online?

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Oficina “Através do samba: reflexões sobre o documentário”

No próximo dia 15 de junho, das 13h30 às 17h30 (4 h/a), no auditório do Centro de Ciências Humanas e da Educação da Universidade do Estado de Santa Catarina (FAED/UDESC), será ministrada a oficina “Através do samba: reflexões sobre o documentário”, pela Profa. Dra. Márcia Ramos de Oliveira, com participação dos demais membros da equipe que elaborou o documentário “Através do samba”, audiovisual sobre as manifestações ligadas ao samba em Florianópolis entre 2008 e 2010. O audiovisual é resultante de projeto coordenado pela Profa. Márcia.
A oficina será apresentada em dois módulos: no primeiro, será exibido o documentário e realizada mesa redonda com a equipe de produção; no segundo módulo, será feita a apresentação, pela Profa. Dra. Márcia Ramos de Oliveira, de reflexões teóricos e metodológicos motivadas pela produção do filme exibido, em torno da possibilidade de construção de uma narrativa no campo da história.

Público-alvo: Estudantes e profissionais da área de História ou áreas afins; interessados em geral.
Vagas: 40 (quarenta) vagas.

Inscrições: gratuitas, de 30 de maio a 03 de junho de 2011 (podendo ser encerradas antes, caso seja atingido o limite de vagas). Faça sua inscrição acessando a página
http://www.anpuh-sc.org.br/oficina_samba.htm
Local: Auditório do Centro de Ciências Humanas e da Educação / FAED, UDESC (Avenida Madre Benvenuta, 2007, Bairro Itacorubi, Florianópolis; 2º. andar do prédio da FAED).


Certificados: Serão fornecidos certificados a todos os interessados previamente inscritos que efetivamente estiverem presentes à oficina.
Promoção: ANPUH-Seção SC e Centro de Ciências Humanas e da Educação - FAED/UDESC. Apoio: Laboratório de Imagem e Som -LIS, da FAED/UDESC; Programa de Pós-Graduação em História da UDESC.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

"Museu do Eu"

Basta acessar um endereço, logar no Facebook e aguardar. Pode demorar um pouco, mas estará pronto um museu virtual sobre uma única pessoa, baseado nas atividades e na rede de contatos do usuário na rede social. A iniciativa gratuita, chamada Museum of Me (Museu sobre Mim) é da americana Intel, líder mundial na produção de chips e fabricante de outros produtos de informática.

Não tem muito haver com a proposta do blog, mas achei interessante. Demora um pouco para carregar mais vale a espera.

Universo Paralelo

Por Rosielle Machado
23-08-10



Quinze mil livros de bordas amareladas descansam tranquilos no número 1344 da Avenida Mauro Ramos, no centro de Florianópolis. Olhos apressados passam reto pela placa que sinaliza, logo depois da igreja evangélica nababesca, a existência de um pequeno achado: uma biblioteca quase-pública (mas sem público) que guarda o acervo de uma vida toda.

Quem sai do pandemônio do resto da cidade e entra nos fundos da casa que esconde a biblioteca sente um leve deslocamento no espaço e no tempo. Não parece Florianópolis, nem 2010. O sol das 15h passa pelas vidraças e bate nas prateleiras cheias de clássicos de direito, sociologia, filosofia, história, teoria literária e literatura. No quintal, uma bananeira exibe um cacho verde. Volta e meia, um bem-te-vi pousa na grama. Só o que remete ao mundo lá de fora são dois computadores parados num canto.

Vale a visita. Se não para pegar um livro (nem todos são emprestáveis), pelo menos para sentar, ler e aproveitar o ambiente agradável durante um tempo.

O charme do lugar começa pela sua história. O acervo pertenceu ao político, professor e apaixonado por leitura Osni Régis. Após assistir My fair lady, estrelado por Audrey Hepburn, ele resolveu construir na sua casa uma pequena-semi-réplica da biblioteca que aparece no filme. Depois que morreu, em 1991, a família decidiu abrir o espaço ao público e criou a Fundação Prof. Osni Régis, que banca a manutenção de tudo com recursos próprios.

Para quem estuda Direito, os muitos títulos na área representam o paraíso. Mas também há clássicos literários brasileiros e estrangeiros - franceses, latinos, gregos, uma prateleira toda de Agatha Christie e muitas raridades. Entre elas, a História da Literatura Ocidental, de Otto Maria Carpeaux, em sete volumes, uma pequena autobiografia de Ferreira Gullar, cartas eróticas de James Joyce para a mulher, as obras completas de Tomás de Aquino, Karl Marx e números de revistas pouco encontráveis por aí, como a francesa Les Temps Modernes, fundada por Jean-Paul Sartre.
Fazer a manutenção de tudo isso já é complicado o bastante, por isso todas as ofertas de doações de livros são delicadamente negadas. O acervo permanece com 15 mil volumes há quase vinte anos.

“Livro é para ser lido, deixá-lo parado na estante não é o objetivo”, diz Isabel Régis, filha de Osni Régis e presidente do conselho curador da Fundação. Ela lamenta que a biblioteca tenha tão poucos visitantes. “Quando vem alguém é mais pra pesquisar na área de literatura e direito. Ou então as pessoas entram, olham o lugar e vão embora”.

Quem fica lá todos os dias cercada pelos maiores clássicos mundiais é Maria, que recebe os passantes, cuida dos livros, deixa o lugar sempre impecável e fica de olho no amadurecer dos cachos de bananas. “São mais gostosas que qualquer uma que se vende no supermercado”, saliva.

Ler um pouco, levantar, ir até o gramadinho lá fora, pegar uma banana, comer, escutar um passarinho. Por que mesmo ninguém nota aquela placa na Mauro Ramos?

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Quem quiser aparecer por lá pra checar se as bananas já maduraram, anote aí:
Biblioteca Prof. Osni Régis, nº 1344, Avenida Mauro Ramos, Centro, Florianópolis
Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h
Mais informações: (48) 3223 4833
http://www.revistanaipe.com/naipe-na-rua/17-naipe-na-rua/129-universo-paralelo